O Trombone ...

Pois é, hoje resolvi escrever (e não dissertar, palavra já comum no nosso meio) e desde já aviso que vou colocar a boca no trombone! Sim, não vou deixar passar de hoje!

Calma! Já estão todos a tremer não é! É porque têm culpa no cartório.

Hoje vou falar um pouco de politica, sim de politica leram bem, e vai ser como que uma continuação de um tema já aqui escrito. Não! Não é sobre os casamentos gays! Se bem que discorde totalmente sobre o assunto. Primeiro porque casais de homens repugnam-me! Os gays (como se diz em Lisboa) ou os gajos paneleiros (como se diz na minha Terra, não posso dizer a zona senão vou ter que ouvir a malta do café das 16H) é coisa que me faz alguma confusão, principalmente quando são aqueles espalhafatosos. Segundo porque foi ideia do Inginheiro (Não, o I não é erro ortográfico) Sócrates teve essa bela ideia para os amiguinhos dele só pode! No entanto, e tenho-o de o admitir, já uma sessão lésbica tem algum do seu encanto! Desde que uma, ou as duas, não se confundam com um gajo! Sim porque a ideia de que as mulheres lésbicas são todas boas... è só mesmo uma ideia, ou como gosto de pronunciar, "Um mito Urbano!".

De qualquer maneira não era disso que ia escrever, era sobre música. A esta altura estão vocês a dizer - Mas que raio tem isso a ver com política? - Ao que eu vos vou responder com um simples - Mas os nossos políticos não nos estão sempre a dar música? - Portanto têm aí a resposta.

Pois é, decidi escrever sobre a música na minha vida quando estava ontem à noite deitado na minha cama (é melhor esclarecer desde já para não haver confusão, que eu decidi escrever sobre o espancamento ao peluche quando vinha no Alfa! Gorby e Baco! Nada de mentes pecaminosos, toma! mais uma palavra cara!). Acho que tive 3 musicais na minha vida, as quais a seguir partilho.

Bem mas continuando, a minha história com a música começa tinha eu uns 15/16 anos e estava na berra os Gun's, foi então que decidi que tinha de aprender a tocar viola para fazer uns concertos. Aqui deixo a minha primeira música que aprendi a tocar (bem espero que para estes lisboetas tocar viola não tenho outro significado)
Nessa altura andava a curtir (é mesmo o termo usado na altura) músicas de Guns, Metalica, Nirvana, AC/DC e afins (só não tinha a grande cabeleira, cabelo nunca foi o meu forte como hoje se nota!). Deixo aqui a primeira musica que toquei, ou tentei tocar como preferirem!



A segunda fase da minha vida musical foi já na faculdade, tornei-me um ouvinte genérico e que acompanhava o ambiente para onde fosse, no entanto identificava-me mais com as músicas dos 80's (Que ainda hoje me identifico). No entanto não deixava de ouvir, ou tentar porque o estado nunca deixava ouvir grande coisa, os concertos das Queimas (sim Gorby! As Amarguinhas na altura eram um grande som!) e claro, as músicas académicas da Tuna! Eu como verdadeiro Tuno, até fiz uma serenata à minha esposa, mas acho que não saiu grande coisa, pois nessa altura já desconfiava que tinha uma boa voz para escrever em computador! Mas ficou a intenção, que como tudo em mim, era boa. Sim porque eu sou um rapaz de boas intenções :)
No entanto a música que mais me marcou é "Eye off the Tiger", que deixo mais um excerto para recordar.



Depois de casado veio a 3 fase. Agora estamos na fase Latino-Africana! É verdade, mas a culpa é da minha esposa (a Nanda, já antes descrito aqui), pois certo dia, ainda hoje se deve ter arrependido, tentou me convencer a ir dançar. E eu, tipico macho, claro que respondi - Eu! Ir aprender dançar! Estás maluca! - E ela com aquele seu típico ar de inocente, mas que me leva sempre na conversa respondeu. – Olha, eu vou! E gostava imenso que me acompanhasses, mas se não quiseres ir vou sozinha. - E pronto, para não variar eu cedi ao desejo dela, como sempre, e meti o rabinho entre as pernas, como sempre, e lá fui eu aprender a dançar. E digo-vos, ainda bem que sou um pau mandado, assim descobri umas das coisas que mais prazer me dá na vida, sendo que hoje posso me considerar um viciado e bem mais adepto de ir dançar que ela (quantas vezes já ela se deve ter arrependido). E daqui deixo uma homenagem à minha primeira professora, a Daimy (uma cubana que era dançarina num espectáculo no casino da Povoa) que para além de me tornar um admirador de toda a verdadeira cultura cubana conseguiu tornar um pé de chumbo num verdadeiro “caribenho”. Portanto agora a minha onda é claramente umas salsas, Kizombas, Cha Cha Cha, Reggaeton e afins. Sendo a minha banda preferida é sem dúvida "Buena Vista Social Club". Por hoje fico por aqui na minha escrita sem deixar, claro, uma musiquinha destes grandes senhores da música, que garanto vale a pena ouvir!



Um grande abraço!